A saga dos taxistas continua.
Na madrugada de terça feira, quando vinha da discoteca, na praça de taxis do Principe Real.
O destino, como sempre era a minha casa. Mas mais uma vez acabei por parar na porta da esquadra da PSP de Campo de Ourique.
O motorista apresentava um ar duvidoso, a viatura tinha um forte odor a alcool. Olhei para o tablier da viatura a ver se via a carteira profissional, mas apenas estava o local.
Questionei o motorista sobre a mesma, a que me respondeu com um ar de quem me queria bater, "está guardada!". Disse-lhe que era obrigatório ele trazer a carteira à vista dos passageiros, mas ele ignorou.
Chegada à pora da esquadra, peço a factura e digo-lhe que efectuou o pagamento na presença dos agentes. Ele simplesmente entrou em furia. Sai do carro e bate com a porta e vai a gritar ao meu encontro, enquanto eu esperava pelo agente que estava dentro da esquadra.
Após ter relatado a situação ao agente, o mesmo questiona-me: " o motorista foi mal educado? Aconteceu alguma coisa entre si e o motorista?".
Como respondi que não a ambas, ele pergunta-me porque é que eu tinha ido ali.
Respondo "como cidadão tenho o dever de denunciar situações ilegais e esta é uma delas". O agente pergunta-me se eu era agente da autoridade.

Dado a minha resposta ter sido negativa, ele diz-me que isso compete ao agentes da autoridade e não aos cidadãos.
Eu reforço que é uma situação ilegal e que devo denuncia-la e a Policia deve actuar.
O mesmo pergunta-me qual a lei ou decreto lei e o artigo que diz que é obrigatório trazer o referido documento. Respondo-lhe que isso não me compete a mim saber, mas sim às autoridades.
Entretanto o taxista já me insultava com todos os nomes possiveis e imaginários, na presença do agente.
Desloco-me à viatura, acompanhado pelo agente, para efectuar o pagameto do s

erviço de taxi. Enquanto efectuo o pagamento, o agente pede-lhe a identificação e a carteira profissional.
O motorista assim que acaba de receber o pagamento e de me dar o troco, arranca sem nada responder ao agente da PSP.
Questiono o agente e ele responde-me "deixe-o ir, não faz mal.".
Já bastante zangado com toda a incompetência da PSP, pergunto que situação era aquela de ignorar uma ilegalidade e uma desobidiencia por parte do taxista.
O agente furioso, vai para dentro da área privada da esquadra, batendo com a porta e sem me dar qualquer reposta.
Fui interpolar o responsável do turno, questionando-o pelo sucedido, mas s resposta andaram sempre à volta do mesmo "não posos falar pelo meu colega. Não estava lá. Não vi. Não posso pronunciar-me."

Ainda bem que temos a Policia para nos proteger.
Ainda bem que a Policia está atenta às ilegalidade e actua em conformidade com a lei.
Ainda bem que a Policia agradece aos cidadão a participação de ilegalidades.
Este caso não vai ficar por aqui, pois vou participar a ocorrência ao Ministério Publico e ao Comando Distrital da PSP, pois tenho o nome dos agentes em causa.